terça-feira, 2 de outubro de 2012

SÓ VERA A DEUS, OS LIMPOS DE CORAÇÃO.



Mt. 5:8: Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

6. “Os limpos de coração”. São os que foram libertos do poder do pecado, mediante a graça de Deus, e que agora, se  esforçam  para  viver,  sem  intenção ou desejo de praticar um ato condenável, para agradar e glorificar a Deus e serem parecidos com ele. Devemos sim, reconhecer que o presente sistema mundano é muito mau e que esta sendo controlado por satanás, devemos resistir as formas que hoje prevalecem no proceder deste mundo, e em  lugar disso devemos proclamar as verdades eternas e os padrões justos da palavra de Deus. (ver. Rm . 12.2 E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.) Acomodar-se, resignar-se, submeter-se: conformar-se com as circunstâncias”. Este é o significado de conformar. Devemos resistir, aborrecer e desprezar aquilo que é mau, amar aquilo que é justo e de modo algum ceder os muitos tipos de mundanismos que rodeiam a igreja; ver (Gl. 5.19 Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20.  idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, 21  e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.)  Pode incluir a ideia de castidade, mas indica principalmente a singeleza de mente, o propósito sincero e puro. (Sal. 24:3 Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar? 4  Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos.) É evidentemente o trecho básico dessa bem-aventurança.  Jesus mostra, aqui e noutros trechos, que Deus se interessa  pelo homem interior, quanto ao seu caráter, na sua própria condição de ser. A justiça deve ser o princípio que guia a vida e cria, no homem interior, uma condição que resulta do contacto com Deus e da transformação à imagem de Cristo. Nessas palavras sentimos que isso só é possível com a ajuda do nosso querido Espírito Santo. A personalidade humana não tem essa inclinação por si mesma.
...Verão a Deus... Os cristãos sendo libertos do poder do pecado, da conformidade do mundo, e sendo agora fiel a Deus , estão seguindo o principio da fé, pois estão debaixo da lei de Cristo , Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade de Deus, ou seja do seu Pai celeste é uma condição permanente para entrar no Reno dos céus. (Mt. 7.21 Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.) Deus conhece o meu e o teu coração, não podemos enganar a Deus, estejamos em conformidade com a vontade de Deus , não com o mundo. Deus abençoe
                                             Até a próxima

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PERDOAR DE CORAÇÃO É NECESSÁRIO.



5:7: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

5. “Os misericordiososVejam o que alguns versículos nos mostram .  Col.3.13 Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. e  Efé. 4:32 Antes sede bondosos uns para com os outros, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.  mostram que o crente é alvo de misericórdia, precisa da misericórdia divina, e tem a obrigação de exercer essa qualidade. Deus mostra sua misericórdia, sem merecimento da parte de quem recebe. O povo de Deus deve imitá-lo, lembrando-se especialmente que ainda precisa de algo. Mat. 18:23-25, na parábola do credor incompassivo, ensina que aqueles que recebem misericórdia estão na obrigação de demonstrá-la, e que, se assim não fizerem, receberão mais severo julgamento. Veja o que diz o versículo 25 “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”. ...“Perdoar de coração”... Jesus nesta parábola ensina que o perdão divino, embora seja concedida graciosamente ao pecador arrependido, é, também, ao mesmo tempo condicional, ou seja, vai depender da disposição do individuo, de perdoar seu próximo, por isso,  essa decisão tão importante, pode levar uma pessoa a ficar sem o perdão Divino, isso por ter o coração cheio de amargura, ao ponto de ser incapaz de perdoar seu próximo .(Ver  Tia. 5:9. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas! ||Português: Nova Versão Internacional||Tiago||5||9). Não esqueça, que nos ensinou Jesus em Mt. 6.9-13, é só seguir o exemplo, e todos nós alcançaremos misericórdia, ela é a causa de não sermos consumidos . Deus abençoe a todos sempre.
                                                           Até a próxima

BUSCA A JUSTIÇA, E SERAS FARTO



Mt.5:6:     Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.

    4. “OS QUE têm fome e sede de justiça”. A fome e a sede deveriam ser experiências comuns para aqueles com quem Jesus falava. Lembramo-nos de certa vez em que a multidão ficou com ele alguns dias, quando foi preciso satisfazer-lhes a fome por meio de um notável milagre. Provavelmente muitos dentre eles nem tinham o que comer. Observem o que disseram para Jesus em (Jo.6:34 Disseram eles: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”). A multidão não estava preocupada com o sustento espiritual e sim com o sustento físico presente e futuro.  Jesus usa esses instintos como ilustração, mostrando que devemos sentir essa necessidade espiritual. Jesus também padeceu fome (Mat. 4:2 Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.) ||Português: Nova Versão Internacional||Mateus||4 e podia ilustrá-la com sua experiência pessoal. O desejo é tão intenso que se transforma em dor. Jesus mostra que precisamos de tal desejo em relação às coisas espirituais, relativas à justiça. O desejo físico pelo alimento impele o indivíduo a buscar comida, quase sem considerar o preço da mesma ou as dificuldades de sua obtenção. Precisamos de – atitude similar – quanto à justiça de Deus. Qualquer um concorda em que o mais forte e insistente dos instintos naturais, como também o necessário, é o da alimentação. O alimento sustenta a vida física. A alma também tem fome e sede. Por isso, busquem a justiça, porque a uma promessa. Deus abençoe sempre.
                                                             Até a próxima 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

BEM-AVENTURADOS OS MANSOS, PORQUE ELES HERDARÃO A TERRA




Mt.5:5:     Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.    



3. “Os mansos”. Serenidade, às vezes negativa e às vezes positivamente boa. Essa bem-aventurança se alicerça no Sal. 37:11. “Mas os humildes receberão a terra por herança e desfrutarão pleno bem-estar.” ||Português: Nova Versão Internacional||Salmos||37||11 Os homens que padecem sob o mal, sem se deixarem contaminar pelo espírito de amargura, mas com paciência, possuem qualidades aprovadas por Deus. Tais homens, como Natanael, são israelitas em quem não há dolo (João 1:47). Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: “Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade”.   O Messias mostra que a nova ordem do reino de Deus promete a – terra – a tais pessoas. Essa é uma das características dos regenerados. Talvez haja alguma alusão a profecias como a de Dan. 7:27. Então a soberania, o poder e a grandeza dos reinos que há debaixo de todo o céu serão entregues nas mãos dos santos, o povo do Altíssimo. O reino dele será, um reino eterno, e todos os governantes o adorarão e lhe obedecerão”. que fala da esperança da vinda de Messias, no reino de Deus sobre a terra e de uma nova ordem social. Na citação de Sal. 37:11 temos idéia que Deus removerá da terra os inimigos de Israel, e assim a terra santa será entregue ao povo de Deus. Isso seria símbolo do grande dom que é a promessa contida neste versículo. Nos encontraremos La.
 


texto extraído do comentário versículo por versículo de R.N.CHAMPLIN  

 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados


        Mt. 5:4:     Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
   
        2. “Bem-aventurados os que choram”. Jesus falava novamente de um exercício espiritual, e não da expressão de tristeza pessoal devido a alguma perda pessoal. Aludia à tristeza devido ao pecado, à necessidade de arrependimento, ou, talvez, a alguém que sofria tristeza não merecida, por motivo de perseguição por causa da justiça. Essa bem-aventurança parece ter base em Is. 61:1-3. 1.” O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;  2.A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;  3.A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.” e Isaías  66:2. Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. Essa segunda bem-aventurança pode ser vinculada à primeira. O lamento é uma expressão que toma conta da verdadeira humildade de espírito. A chegada do Messias, que é denominada consolo de Israel (Is. 61:2; Luc. 2:25) “Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.”, indica que “Israel” tinha razões para aguardar tal consolo. Israel, dessa forma, poderia livrar-se de adversários opressivos, nacionais ou individuais. Esse lamento não tem causa apenas no pecado, mas também nos resultados do pecado no seio da sociedade. Provavelmente Jesus inclui ambas as possibilidades. Paulo menciona a opressão exercida pelo mundo, bem como nossa ansiedade de libertação (Rom. 8:18,19 v.18-“ Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. 19- Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.”  II Cor. 4:17  “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;”  ver também João 14:3 “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”  Aqueles que aprendem a permitir que a opressão, pessoal ou impessoal, sirva de instrumento de instrução, que os conduza ao arrependimento e à dependência a Deus, poderão encontrar, no fim, um bom resultado de seu “choro” e assim serão verdadeiramente “bem-aventurados”. Essa bem-aventurança é proveniente do consolo divino, consolo no perdão e na restauração, bem como na participação na “manifestação dos filhos de Deus”, conforme o ensino de Paulo. Aprendemos, pois, que o dardo do  sofrimento, pode ser armado com a vida, e não com o veneno da morte. Podemos chorar de muitos modos: pelos nossos pecados;  pelos pecados de nossos filhos,pelos pecados de nossa nação; pelos amigos e conhecidos; pelos males humanos; pelos sofrimentos alheios.  Aqueles que choram são aqueles que  não tomaram forma do mundo, são aqueles que são fiéis a Deus  Rm. 12.2 “ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” nunca deixe de fazer a vontade de Deus, pregar a verdade como ela é, você pode ser perseguido , sofrer e “chorar” mas serás um bem aventurado , porque serás consolado.       até a próxima
                                                       Deus te abençoe


terça-feira, 15 de maio de 2012

Qual oferta que é recebida por Deus?


                                      foto extraída do o N.T. interpretado V.por V. de R.N.Champlin        

         Lc. 21.3." Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha".
        Começo esse comentário, falando do Mestre Jesus. Uma das provas dos Evangelhos do caráter messiânicos de Jesus foi a demonstração de conhecimento especial, isto é, conhecia e via, coisas que pessoas normais, em meios normais de observação não conseguem conferir, Jesus era grandemente desenvolvido, espiritualmente falando, e isso como homem, e é normalmente desse ponto de vista que deveríamos explicar seu conhecimento especial, pois Jesus veio a ser o Pioneiro do Caminho, e não só o próprio caminho, ele mostrou como nós devemos desenvolver espiritualmente. Quando estivermos prontos espiritualmente segundo o exemplo de Jesus, naturalmente subentende intuições e percepções espirituais. No caso de Jesus, o fato que seu conhecimento e percepção ultrapassam o que é normal, e isso era um sinal, entre tantos, da validade de suas reivindicações messiânicas.
      Segundo o relato, Marcos apresenta essa ocorrência como se tivesse acontecido logo após as diversas controvérsias entre Jesus e as autoridades religiosas, na area do templo, quando Jesus os denunciou em termos fortes.
      Jesus após a grande tensão das indagações e da controvérsia, relaxa por alguns minutos, Jesus assenta-se e descansa por alguns minutos e fica a observar a multidão que saia e entrava no templo durante aquele período festivo, de repente um simples ato, que pouquíssimos devem ter notado, chamou a atenção de Jesus e ele percebeu ali uma importante lição ética.
      Os ricos depositavam grandes quantias, mas depositar o que lhes sobrava era algo que nada lhes custava, Jesus observando com grande conhecimento e percepção preparava uma lição.
      O “dar” não-sacrificial tende por ser feito como espetáculo ou dever, e deixa mal gosto em nossa boca.
      O principio de amor deve governar todas as nossas ações, podemos depositar grandes e pequenas quantias na obra do Senhor; porém com o verdadeiro fruto do Espírito, ou seja, com o amor governando suas ações, caso contrário o seu “dar” é não sacrificial, não passara de espetáculo ou simples dever. Lembre-se, Jesus está nos observando.
      Jesus viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas, olhando no comentário de R. N. Champlin descobri que as duas moedas equivalem ao Lepton, a menor moeda judaica em circulação naquela época, feita de cobre ou de bronze, e que pouca valia, porém era tudo o que aquela viúva pobre tinha, ao depositar ali na arca do tesouro suas moedas ela ficara reduzida a mais absoluta pobreza. Deus julga de acordo com as intenções do coração, e com a pureza do dom e do serviço, e não em face do resultado  real da doação. Os homens podem ver tão somente a exibição externa, seja ela pura ou não, porém Jesus com seu grandioso conhecimento e poder, vê todas as coisas externamente e internamente. O que tem importância para Deus é o estado da alma e não a ostentação pública que geralmente acompanha tais atos de caridade.
        Jesus viu que todos davam o que lhes sobrava, mas esta viúva da sua pobreza deu todo o sustento que tinha; não é a quantia da doação que mostra ou expõe seu valor aos olhos de Deus, e sim a generosidade que importa em sacrifício, tudo quanto ela tinha para seu sustento: todo o dinheiro que ela possuía para adquirir a sua próxima refeição, ela depositou na arca do tesouro, provavelmente era o dinheiro não só de seu sustento como também de outras despesas diárias. Deus vê aqui uma oferta pura, o dar “sacrificial”.
        Encerramos aqui uma lição maravilhosa de Jesus a respeito de como Deus vê nossas contribuições, a oferta que damos, são avaliadas por Deus, não segundo o montante da contribuição, mas a quantidade e qualidade do sacrifício nela envolvida. Os ricos muitas vezes, contribuem do que lhes sobra, isso não lhes custa nenhum sacrifício, em contraste a oferta dada pela viúva custou-lhe tudo. Um grande sacrifício.

Deus abençoe.

sábado, 7 de abril de 2012

A MORTE NÃO SERÁ O FIM



4:13: Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança.
  
   “...ignorantes...” No grego é “agnoeo”, “não saber”, “ser  ignorante” ou “não compreender”. Muito  provavelmente Paulo escrevia aqui em resposta a perguntas que lhe tinham sido feitas, ou mediante alguma carta, ou oralmente, por intermédio de Timóteo. Os crentes tessalonicenses tinham várias ideias errôneas sobre a natureza e a significação da segunda vinda de Cristo. É até mesmo possível que alguns deles, tal como entre alguns de Corinto, duvidassem da realidade da ressurreição dentre os mortos, embora não pareça ter sido esse o principal problema dos tessalonicenses. Alguns pensavam que a vida em Cristo de alguma maneira dependia da sobrevivência do corpo físico até ao arrebatamento, ou então que alguma ressurreição distante e remota seria dada aos “crentes mortos”, ao passo que os crentes vivos, por ocasião do retorno de Cristo, seriam imediatamente glorificados; e talvez também imaginassem que os crentes mortos receberiam uma espécie de glorificação inferior, em relação à ressurreição dos crentes vivos, como uma menor participação no avanço espiritual representado pela “parousia” ou retorno de Cristo. Para esses, a morte física era um rebaixamento da esperança cristã. O apóstolo dos gentios, entretanto, deita por terra essas ideias errôneas. Tanto os crentes “vivos” quanto os crentes “mortos” compartilharão  igualmente glórias do Senhor Jesus, já que possuem a mesma esperança, ainda que esta venha a cumprir-se no caso deles, de maneira levemente diferente para uns e para outros. Não há que duvidar que o apóstolo Paulo tinha instruído aos crentes tessalonicenses acerca dessa doutrina; mas ainda não tinham tido eles o tempo de absorver corretamente suas instruções, pelo que não possuíam ainda o conhecimento espiritual e mental que deveriam possuir sobre esse aspecto escatológico da experiência da igreja.
  
   “...dormem...” Temos aqui um eufemismo para os crentes que “faleceram”. Trata-se de eufemismo comum em muitas culturas, tanto antigas como modernas, porque, sob um exame superficial, a morte física se assemelha a um sono profundo. Além desta passagem, em seis outros trechos de Paulo figura essa expressão. O Senhor Jesus também empregou esse eufemismo, conforme se vê em João 11:11.
   O verbo “dormir”, usado nas Escrituras, em algumas acerca da natureza da morte física, não tem por intuito ensinar coisa alguma acerca da natureza da morte física. Trata-se de um simples eufemismo para indicar a morte. Por exemplo, não há apoio teológico  algum para a doutrina falsa do “sono da alma”, em existência ativa, após a morte física. (Ver Fil. 1:21,23; II Cor. 5:7). Essa expressão continua sendo usada comumente por pessoas que crêem que a pessoa real sobrevive à morte física, em forma de espírito, dentro de um nível espiritual da existência, mas sempre como eufemismo para indicar a morte física.
   O uso que se faz dessa expressão, nos escritos sagrados, mitiga a gravidade da morte física, mostrando-nos as seguintes verdades. 1. A morte física é inconseqüente; 2. Esse sono é temporário, porquanto haverá o grande despertamento para a vida eterna; 3. Há algo de descanso, até mesmo na morte, já que então o crente cessa de sofrer dores e tribulações, mas entre numa fase serena, como se fosse um sono tranqüilo. Portanto, a morte física não deve ser temida, pois, em última análise, a morte não mata.

   “... os demais que não têm esperança...” Esses são “os de fora”, que ainda não tinham confiado em Cristo, sem nenhuma certeza que a morte física leva o crente a uma existência melhor. Antes, os incrédulos vivem sujeitos ao temor da morte durante toda a existência terrena (ver Heb. 2:15), pelo que também se sentem em triste escravidão. Os tais vivem tão ocupados com a carne que pensam que todo o significado da vida está vinculado à matéria, pelo que também o pensamento da morte remove deles qualquer esperança de bem-estar espiritual.

   “...não têm esperança...” A palavra “...esperança...” pode ser usada “objetiva” ou “subjetivamente”, respectivamente indicando “aquilo que é esperado” e “a disposição da esperança”. O crente exerce uma expectação presente, a esperança por um melhor mundo vindouro, no qual a salvação será levada à “plena concretização”. Desta concretização é que consiste a esperança que temos como uma das virtudes cristãs cardeais. Os incrédulos não têm nem uma coisa e nem outra, embora possam substituí-las por outras coisas. Mas o apóstolo  dos gentios não reconhece aqui qualquer substituto, dando a entender que aquele que não tem Cristo não pode ter autêntica esperança, até que entregue sua vida às mãos de Cristo, que é a grande esperança da humanidade. (Essa ideia pode ser confrontada com a passagem de Efé. 2:12, que declara: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados de comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”).
   Como confirmação da declaração de Paulo, neste ponto, consideremos o exemplo seguinte de total ausência de esperança pagã, em um papiro pertencente ao século II D.C. (em Deissman, Light, 164): “Irene, a Taonofre e Filo, bom consolo: Fiquei triste (mesma palavra usada neste texto) e chorei pelo que partiu, ao chorar por Dídimo. Fiz tudo quanto era apropriado, como também Epafrodito, Termutiom, Filiom, Apôlonio e Plantas. Porém, contra tais coisas ninguém pode fazer coisa alguma. Portanto, consolai-vos uns aos outros”.
   Essas palavras podem ser contrastadas com o que disse o apologista cristão, Aristides, que viveu mais ou menos na mesma época: “E se qualquer homem justo dentre eles (entre os cristãos) se vai deste mundo, regozijam-se os crentes e dão graças a Deus; e escoltam o corpo como se ele estivesse sendo transportado de um lugar para outro lugar próximo”. (Pais Antinicenos, IX, 277, Kay).
   “Paulo proíbe a eles (aos crentes tessalonicenses) de se lamentarem como os incrédulos, os quais dão livre vazão à sua tristeza, porquanto consideram a morte como a destruição final, imaginando que tudo quanto é tirado do mundo, parece”. (Calvino, in loc.).
   “Pois podem pôr-se e levantar-se novamente. Quando se põe nossa breve luz, permanece uma noite ininterrupta de sono”. (Catulo).
   “Não faças pouco da morte diante de mim. Prefiro ser na terra servo de outrem, homem de poucas terras e de poucos recursos, do que ser príncipe sobre todos os homens, que se reduzem ao nada”. (Aquiles na Odisséia, de Homero).
   Vários dos filósofos, principalmente Platão, perceberam a grandiosa esperança da vida imortal; mas não vincularam a ela os “meios”. No entanto, o cristianismo liga à esperança da imortalidade os “meios” apropriados, isto é, Cristo Jesus, cuja vida haveremos de compartilhar plenamente.
   
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Cor. 15:55).

sábado, 24 de março de 2012

A vida é breve, não desperdice




Jo.9: 4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
   Esta é uma das grandes declarações joaninas sobre qual deve ser a nossa atitude para o serviço cristão. Então a vida se torna uma missão para todo o ser humano, sendo muito instrutivo observamos aqui que os melhores manuscritos dizem façamos, e não faço, porquanto o original usa o plural, e não o singular.   Parece perfeitamente certo, seja como for, que Jesus tenha querido incluir-nos na declaração concernente à necessidade de fazer as obras do Pai, que o enviara, e que agora também nos envia. A passagem de João 20:21  Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.  Ensina-nos que a comissão entregue ao Filho pelo Pai é a nossa mesma comissão. – Ele, Jesus, identificou os discípulos consigo mesmo, na obra redentora de sua missão. Diante deles havia uma notável instância do poder do mal. Ele e eles encontravam-se ali a fim de manifestar o poder do bem, Teriam que cingir-se para a tarefa.  Jesus tinha plena consciência de que lhe restavam apenas alguns poucos meses de ministério; mas a verdade é que, por melhor que seja, a vida é breve; e mais curta ainda quando é encarada depois de haver passado, porquanto apenas uns poucos e fugidos pensamentos podem condensar tudo naquilo que parece ser apenas alguns breves momentos. A vida, por conseguinte, é uma missão intensa, que deve ser vivida totalmente no poder de Deus, a sério, e não como se tivéssemos de ficar aqui para sempre, mas como se estivéssemos em uma missão urgente.
   – Se subestimarmos, ignoramos este mundo no qual fomos postos, para desempenhar o nosso papel e contar em favor de retidão, negligenciando os prosaicos deveres diários que continuam a conclamar que nos levantemos e ajudemos, desprezando com preguiça  esses deveres, como algo mundano e material, sonhando a respeito de outro mundo e de outro tipo mais nobre de serviço, então nossa religião estará sendo provada falsa, e está condenada por si  mesma. Certamente tal religião não tem a menor semelhança com o cristianismo, conforme Cristo o concebeu, ou segundo Paulo o ensinou.
 ...a noite vem, quando ninguém pode trabalhar...   Jesus talvez se referisse à sua morte próxima, quando o seu ministério terreno chegaria ao fim, pensando na brevidade do tempo que lhe restava para fazer aquilo de que estava incumbido. O dia e a noite são símbolos de vida e morte. Posso dizer  que mesmo no tempo terreno de Jesus, era possível fazer a obra de Deus  ou se locomover a noite, ver  Jo. 3: 2  Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. No entanto , vimos que a noite não impedia a obra do bom Jesus Cristo, assim como também não impede que nós fizemos a obra de Deus. Porem a morte “noite”,quando a mesma chega, nada podemos mais fazer, a não ser esperar, pois não pode voltar,  ver  Jo. 16: 27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, 28 pois  tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.29 Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.  

   Jesus estava sob a obrigação de fazer as obras que o Pai o enviara a realizar.Jo. 3: 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jesus cumpriu com muita dedicação, zelo e muito amor, aquilo que lhe foi confiado, e nós temos que continuar a sua obra enquanto é dia, enquanto podemos trabalhar, pois ele também nos enviou. Jo 20: 21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
    Não desperdice seu precioso tempo, pois passa muito rápido , pregue o evangelho a tempo e fora de tempo, faz a obra daquele que te enviou enquanto é dia , pois quando vier a noite nada podereis fazer, que Deus nos abençoe, amém

domingo, 18 de março de 2012

REQUISITOS PARA SER UM EMBAIXADOR DE CRISTO

     
 2ª Cor. 5: 20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.  Através  deste versículo da Bíblia sagrada,  quero falar um pouquinho do grande amor e misericórdia de Deus
.... Embaixadores....  A forma verbal é aqui usada, a qual significa “ ser enviado como embaixador “ , “ ir como representante “, e isso em prol de um governante ou oficial de alguma sorte . A forma verbal se encontra somente nesta passagem ( 5:20 ) e em Ef. 6: 20 pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar. A forma nominal, que se faz nomeando; em que se declara o nome do portador ou possuidor, é usada em Lc. 14: 32 De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz. E  Lc. 19: 14 Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. E nesta ultima passagem tal palavra pode ser traduzido por “ mensagem “ . A  raiz  dessa  palavra, no grego,  é  “ ancião” , talvez devido o fato que a maioria dos embaixadores  se compunha de homens idosos. A palavra aqui usada é aquela que designava o legado de um imperador, o que empresta prestígio ao emprego dessa palavra aqui, como designação dos mensageiros especiais de Cristo. Paulo, pois, era o portador da mensagem do grande Rei, o Senhor Jesus Cristo, sendo, ao mesmo tempo, um representante comissionado do Senhor. E todos os crentes, de certa maneira, compartilham desse ofício; todavia, Paulo era um Apóstolo, o que quer dizer que, era um embaixador especial e elevado de Jesus Cristo.
       Qual a tarefa de um embaixador?
      1º Um embaixador é um construtor de pontes. Em sua missão ele deve representar um poder elevado, e então leva aqueles a quem é enviado a agirem favoravelmente para com aquele que o enviou. Em sentido espiritual, deve o embaixador levar os homens a compreenderem a sua necessidade da benevolência daquele que o enviou, e, portanto, se reconciliarem com ele, portanto serão contados como inimigos, enquanto essa reconciliação não for efetuada.
       2º Um embaixador é comissionado como representante daquele que o ínvia, pelo que também deve ser  um reflexo do mesmo, conhecendo e transmitindo o seu desejo, e tendo cuidado com a sua conduta, para que não lance uma luz adversa sobre o caráter de seu enviador.  Reflexo é o mesmo que imitador, por isso o próprio Paulo quando escreveu aos santos que estavam em Efésios, disse, Efe. 5: 1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
        3º Um embaixador tem uma grande responsabilidade, que esta na obrigação de cumprir.
        4º Um embaixador também está investido de uma elevada honra, que ele esta na obrigação de respeitar, em toda sua conduta, e maneira de falar.
        5º Um embaixador não pode envolver-se nos atos errados e desviados daqueles para quem é enviado; antes, compete-lhe manter os elevados padrões de conduta daquele que tem o enviado. Por conseguinte, o embaixador cristão deve ser uma pessoa distinta, respeitosa, e deve permanecer como tal.
         6º Um embaixador deve ser habilidoso para conciliar, possuidor de um espírito diplomático, porquanto é realmente um diplomata, deve saber como conquistar os homens para o ponto de vista do seu enviador. Não pode ser uma pessoa crua, grossa e ofensiva, atitudes essas, que mais afastam, que conciliam.
         7º Um embaixador tem uma mensagem a anunciar, bem como certa norma de conduta a por em efeito, alem de uma causa que ele representa. É mister que o embaixador cristão desenvolva certa habilidades para realizar seu trabalho. Deve aprender como “expor” a sua mensagem, e deve, antes de tudo, estar pessoalmente convicto de sua veracidade e vitalidade
         8º Em um sentido espiritual, um embaixador cristão deve caracterizar-se pelo amor, pelo altruísmo e pela paciência, deve ser capaz de sofrer afrontas, persuadindo os homens a passarem para seu lado, embora sejam seus inimigos naturais. Também deve mostrar-se paciente para com a cegueira humana, para com a pequenez dos homens, sem jamais rebaixar-se a posição deles. 
          Em tudo isso, pois, o embaixador cristão deve ser semelhante ao grande Rei que o enviou. Suportando as contradições dos pecadores. Não sofrera dano por ser homem de erudição. Até o ponto que suas circunstâncias lhe permitem; mas, acima de tudo, deve conhecer com grande intimidade ao seu Rei.
          Paulo enfatiza aqui sua elevada posição de embaixador de Cristo, usando a mesma palavra que designaria os representantes do imperador Romano. A sua dignidade repousava  sobre o fato que o seu chamamento era Divino, e não humano, algo que nem mesmo um embaixador Romano poderia afirmar sobre si. Ver 1º Cor. 1: 1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes, ver também 2º 1:1 e Gal. 1:16.
           O embaixador, antes de agir, recebe comissão da autoridade que representa. Um embaixador enquanto age, atua não somente como um agente, mais  igualmente como  representante do seu soberano. Finalmente, o dever de um embaixador consiste não meramente de transmitir uma mensagem definida ou de agir segundo certa norma de conduta; mas esta na obrigação de esperar por oportunidades, a fim de que possa apresentar a sua mensagem aos ouvintes em sua forma mais atrativa.
. .......Como se Deus exortasse por nosso intermédio..... Deus apela aos homens, o que é um fato extremamente significativo; e isso somente por motivo de seu amor condescendente, conforme sabemos que o Senhor possui, Jo. 3: 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
. ........Em nome de Cristo....... Literalmente  traduzida,  esta frase diria, ”  em favor de Cristo” , em seu lugar, falando em lugar dele. É em favor de Cristo, porque Jesus foi o grande embaixador, e aquele trabalho é seu. Também é em favor de Cristo por causa do seu interesse que os homens venham a ele, porquanto grande é o seu amor e grande é a gloria que ele outorga aos homens, Rm. 8: 30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. A gloria e os benefícios são recíprocos, conforme esse versículo o mostram.
. .......Rogamos que vos reconcilieis com Deus..... No original grego  ....rogamos.... é traduzido  da palavra “deomai” que significa “implorar” uma palavra forte de condescendência. Não são muitos os embaixadores que se humilham até esse ponto, mas os verdadeiros embaixadores de Cristo, devido ao seu amor pelas almas, e desejando dar-lhes o conhecimento da vida eterna, devem fazer os apelos mais pungentes, a exortações mais vigorosas. A reconciliação é o alvo, e da reconciliação se origina a vida eterna. A promessa de algo mais significante, mais elevada e mais duradoura que qualquer soberano desse mundo, poderia apresentar  aqueles a quem envie um embaixador.
          Que condescendência sem paralelo, que ternas misericórdias Divinas se refletem neste versículo.
         Deus, o ofendido altíssimo Deus, envia embaixadores aos rebeldes.
         Não imagineis que somos nós que estamos vos rogando; É o próprio Cristo quem vos roga, é o próprio Pai que pleiteia junto a vós, por nosso intermédio. O que pode ser comparado com tal amor?
         Deus enviou seu filho unigênito Jesus Cristo Jo. 3: 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Como um embaixador para nos salvar, sejamos nós também um verdadeiro embaixador de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.
                Deus continue sempre te abençoando, Paz do Senhor.

domingo, 11 de março de 2012

ESTAS COM MEDO? NÃO FIQUE, JESUS OROU POR VOCÊ

    
     Eu fui impulsionado pelo Espírito Santo para falar deste tão importante versículo da Bíblia Sagrada, e quero compartilhar com todos os leitores desse blog       Jo. 17, 20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim;      O autor não criou uma nova forma literária  quando registrou essa notável oração de Cristo, embora tenha ultrapassado a toda e qualquer outra literatura no que diz respeito à exaltação de expressões; e é exatamente por esse motivo que essa oração sumo sacerdotal de Jesus ocupa uma posição tão singular na literatura mundial. Se o evangelho de João não contasse com qualquer outro sinal distintivo, além desta extraordinária secção, bastaria este capitulo para assegurar-lhe um lugar garantido entre as maiores e mais  profundas peças literais de todos os tempos.
     O material dessa extraordinária oração de Jesus se divide muito naturalmente em três secção
     1º Cristo ora pela sua própria glorificação
Jo 17 5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
     2º Cristo ora em favor de seus discípulos especiais, sobretudo para que fossem preservados na graça Divina
Jo 17. 6-9. 9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.    
     3º Cristo ora em prol da Igreja universal, que resultaria dos labores dos seus discípulos especiais (apóstolos) Jo 17 20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim;     Neste ponto chegamos a terceira divisão principal desta oração sumo sacerdotal do Senhor Jesus, Cristo ora em favor da comunidade inteira da Igreja Cristã, a saber, aqueles que seriam recolhidos neste mundo, para o Reino de Deus, durante todo o tempo.Jo 17,24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo
     Segue-se então a conclusão, que reitera o tema do amor mútuo na família Divina, afirmando o desejo de que esse amor florescesse na comunhão mística que os discípulos autênticos têm com a pessoa de Cristo, e, portanto, com o Pai
Jo 17 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.     Este versículo, pois, entende-se que tudo quanto Cristo orou em beneficio dos apóstolos deve ser visto como pedido que se aplicam  a todos os crentes. Mas a isso o Senhor acrescentou  algumas outras solicitações específicas. As solicitações em favor dos crentes, em sua inteireza, foram as seguintes:
     1º A unidade dos crentes
vss. 21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. O repete solicitação idêntica feite em favor dos apóstolos como se ve no décimo primeiro versículo desse mesmo capitulo
     2º Que através dessa unidade-  a  comunhão  mística  que evidenciaria a piedade desses crentes - o mundo fosse levado a ter confiança em Cristo, reconhecendo a sua missão Divina,  segundo lhe fora conferido por Deus e Pai
vss.21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste
     3º Que a glória Divina também lhes fosse propiciada e estivesse neles vss.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.  Essa foi a glória que Cristo pediu para si mesmo em oração ( ver vss 5 )      4º Cristo orou , por igual modo, que se manifestasse nos crentes em geral a perfeição apropriada, mediante a unidade perfeita de um para com os outros e também  com Deus Pai  e com Deus Filho vss. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.      5º Finalmente, aparece o grande pedido de Cristo,  de que todos os seus seguidores estivessem em sua companhia, nos lugares celestiais; e, em especial, que contemplassem apropriadamente a glória de Cristo, como participantes dessa glória, e não como meros espectadores.
     O presente versículo vinte, assegura-nos que tudo quanto Cristo orou em favor de seus discípulos, aplica-se, aos crentes de todos os séculos.
     Esse grupo completo dos crentes viria a existência mediante a palavra de Deus, isto é, a pregação da mensagem dos apóstolos; E o Senhor Jesus ja antevia o sucesso dessa gigantesca tarefa. Dessa maneira , pois, é que o filho trouxe a palavra de Deus aos homens
vss. 8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.     Jesus Cristo, com uma bela e magnífica oração, reuniu numa unica grande comunidade todos os crentes de todos os séculos. você oraria por alguém que vai nascer a dezenas ou centenas de anos? mais Jesus orou por você. Coragem e siga em frente.
     Por isso meus queridos irmãos, posso dizer com certeza, que fiquem tranquilos, não se desespere, se você não sabia, ou se nunca havia percebido, agora ao ler esse comentário, você já sabe que, Jesus orou por você. Deus o abençoe muitíssimo.
                                                          
Até a próxima

segunda-feira, 5 de março de 2012

REGOZIJAI-VOS,(....), OUTRA VEZ. VOS DIGO: REGOZIJAI-VOS



                                               
     Pode-se observar que quase todas as epistolas Paulina terminam com uma secção de conselhos práticos, de misturas com saudações e noticias pessoais, e essa é a característica da secção que temos agora a nossa frente.Tendo dito e deixado entendido algumas coisas mais duras contra seus oponentes, sobretudo contra os legalistas, que queria arruinar a sua influência apostólica no seio da Igreja gentílica, tentando tornar despresível a doutrina de Cristo, conforme ele a entendia, Paulo agora fala nos termos mais cativante  posiveis, mostrando, que ele não tinha ressentimentos, por ser o Pastor deles, mas apenas estava enteressado no bem-estar espiritual deles. Portanto, vimos aqui que, ele lhes mostra aqui quais são os seus sentimentos pessoais; mas, ao mesmo tempo, procura fazer algumas admoestações finais.
      Paulo inicia este cap. de Filipenses de maneira cativante, recomendando, que a reconciliação, era e é muito importante na vida cristã, a alegria seje notoria, assim como o vosso espirito paciente.
      Paulo diz: "Em face desse glorioso futuro, meus amados irmãos, permanecei firmes no senhor. Soube que Evódia e Sintique estão em desacordo, rogo a elas que se reconsiliem, e imploro-te, Sinzigo, cujo o nome é tão bem aplicado, que uses tua influência neste sentido; pois essas mulheres, foram minhas auxiliares no trabalho do evangelho, juntamente com Clemente e outros obreiros fiéis; Regozijai-vos sempre no senhor, outra vez, vos digo; Regozijai-vos. Que todos os homens vejam o vosso espirito paciente; e em caso algum fiqueis ansiosos, pois o senhor esta perto. Entregai toda a questão a Deus, em oração, e orai sempre com coração grato; e a paz de Deus, a qual é melhor que qualquer esquema humano, pode elevar-vos acima da dúvida e do temor, guardando os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Finalmente, meus irmãos, dai valor a tudo quanto é venerável, justo, puro, amável e de boa fama - em suma, a qualquer virtude que exista, e tudo quanto é digno de louvor. Praticai o que tendes aprendido de mim, e o Deus da paz será convosco."
      Na sequência desse comentário, podemos notar aqui, mais um lindo ensino de Paulo, ele ensina que a alegria é um dos aspectos do Fruto do Espirito Santo Gl. 5.22 Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. É bom saber que, uma criatura ou individuo que aceita Jesus e confessa-o como salvador recebe o Espirito Santo em si, tornando-se o templo do Espirito Jo 20.22 E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.A partir daí, o Fruto do Espirito é gerado de dentro para fora do novo convertido.
    Morando o Espirito Santo em nossas vidas e, gerando fruto,entende-se aqui, que mesmo em dificuldade o cristão regozija-se no Senhor.
    Por conseguinte trata-se de uma qualidade espiritual, como subproduto do desenvolvimento do crente em sua vida espiritual, portanto, temos aqui um chamamento não apenas para o regozijo, mas também para o desenvolvimento espiritual superior, o que nos conferi confiança, alegria e senso de bem-estart, a despeito de nossas circunstâncias externas. A alegria é uma nota chave dessa epistola
      (...) Sempre (...) há aqui um olhar para o futuro, quando as tribulações se tornavam muito severas.
      (...) outra vez vos digo (...) Pode-se compreender totalmente e facilmente que a alegria do crente difere da do mundo, a qual é ilusória, frágil e apagada, Cristo chega mesmo a reputá-la maldita, em Lc. 6.25 Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome! Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis! Portanto, só é alegria autêntica, aquela alegria em Deus, que nunca nos pode ser tirada.
Paulo duplica a sua recomendação para tirar ocasião ao escrúpulo daqueles que poderiam dizer: Como nos alegraremos nas aflições?
      Tornamos isso notável, quando lembramos que Paulo, ao escrever ou ditar esta epistola, estava acorrentado junto ao soldado romano, mesmo que assim não fosse, era prisioneiro sob vigilância constante de uma sentinela que jamais o abandonava.
O próprio Paulo falou aos romanos, quem nos separara do amor de Cristo? Rm. 8.35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?       Que nós nunca perdemos a alegria da salvação, e mesmo em dificuldade e em momento de angústia, possamos regozijar. Paulo escreveu: Regozijai-vos sempre no senhor, neste momento Paulo para e medita, alguém pode dizer, "como vou regozijar com tantos problemas e dificuldades, preseguições, até você, Paulo, está na prisão". Então Paulo repete - Outra vez vos digo, regozijai-vos. Paulo nos ensina a regozijar sempre no Senhor independentemente da sua situação.Que  um dia possamos falar como Paulo falou. 2º Tm 4,7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

                                   DEUS OS ABENÇÕE - AMÉM

domingo, 4 de março de 2012

A ceia do Senhor no principio

Baseado no livro de Atos cap. 2,46  E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, posso afirmar que a Igreja cristã primitiva cumpria esta ordennça com muita alegria e singeleza de coração
....O partir do pão de casa em casa. Vimos aqui a observância da ceia do Senhor, posto que sob forma diferente daquela que veio a ser praticada mais tarde. É claro aqui que originalmente essa ordenança estava vinculada a refeição vespertina e cada vez que se reclinavam para participar da mesma ( como também de outras refeições) provavelmente, partiam o pão e observavam o rito simples da ceia do Senhor. Mais tarde isso passou a ser feito nas suas congregações, talvez de maneira um tanto mais formal, no primeiro dia de cada semana, como memorial da ressurreição e da promessa do segundo advento de Jesus Cristo, bem como ato de ação de graça pela obra expiatória de Jesus, o Cristo, o pão da vida. AT 20.7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.

UNIFICADOR . A ordenança da ceia do Senhor,, servia de elemento unificador na vida da igreja cristã primitiva, visto que todos os crentes se uniam em torno da comemoração da morte,da ressurreição e da vinda do mesmo Senhor.
Quando se uniam para ceia, comemoravam sua importância no passado, pois relembravam a morte de Cristo no calvario. Lc.22.19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. para redimir os crentes do pecado e da condenação. Atravez da ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvivica de Cristo e seu significado redentor para nossa vida.
Quando se uniam para a ceia do Senhor, comemoravam sua importancia no presente, a ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da sua morte sacrifícial e, ao mesmo tempo , comunhão com os demais membros do corpo de Cristo, 1º cor.10.16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão. Nessa ceia do Senhor ressurreto, ele como anfitrião, faz-se presente de modo especial, pois ele ressucitou e esta no nosso meio. Lc.24,35 E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão. Mt 18,20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Quando se uniam para a ceia do Senhor, comemoravam também sua importância no futuro, crendo com alegria e singeleza de coração que a ceia do Senhor era um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete  messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor. Mt 8, 11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus; Também antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo,Ap 22,20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! Jo,14,3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.Isto lhes servia de fonte originária para todas as suas expectações espirituais.Essa é uma das notaveis características da comunidade cristã primitiva, que esta parte do livro de atos deixa bem visivel para nóis.

a unidade dos crentes primitivos
Os crentes comiam juntos, em grande alegria, porquanto  suas vidas haviam assumido um novo propósito e destino, faziam isso com Jesus como Senhor, enriquecendo suas vidas, note-se como cristo se tornou o centro de toda a vida dos crentes; e sem dúvida isso é o segredo de sua intensa devoção. Os crentes agiam em simplicidade de coração, e a simplicidade é uma das qualidades da pureza. A proporção em que vamos perdendo nossa pureza de vida, começamos a ficar complexos, pois então temos muitos dominadores, perdendo a pureza começa-se perder o foco da importancia da ceia do Senhor, a alegria e singeleza.
Aqueles que tem apenas o Senhor, podem servir a ele exclusivamente, os seus corações são simples,e não complexos.
O significado literal dessa palavra "SINGELEZA" era a idéia da suavidade do solo, sem pedras, dai passou a significar, igualdade e unidade de carater. Tal unidade de carater podia ser demonstrada pelo amor mutuo, pela pureza, pela devoção intensa, sem mistura ao senhor Jesus, portanto se consagravam supremamente a ele, "JESUS" de tal modo que nenhuma "pedra" do ego, do pecado estavam misturado com a igualdade deles, com seu carater singular.
O Senhor Jesus ensinou-nos que o nosso "olho"deve ser simples ou singelo, isto é, sem complicações, dedicado excusivamente aquilo que é santo e puro, bem como recomendável Mt 6,22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Vimos que devemos seguir o exemplo da igreja primitiva, pois comemoravam a santa ceia do Senhor com alegria e singeleza de coração.Devemos nos consagrar totalmente ao Senhor Jesus, para que posamos dizer como disse o Apostolo Paulo aos Galatas Gl 2,20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Percebe-se hoje que ha muitos cristãos complexos e são facilmente dominado,alguns trocam a santa ceia do Senhor por pratos insignificantes de lentilhas,festas,etc...outros entram e saem do templo ignorando a mesa preparada, e sobre a mesa um grande e sublime memorial. Este é um momento  de estar muito alegre e sigelo de coração, puro sem mistura alguma, sem pedra alguma e unidos com Cristo Jesus e nossos queridos irmãos na fé. Deus Abençoe. JESUS TE AMA

A Paz do Senhor Irmãos

A Paz do Senhor Irmãos,

Hoje estamos dando inicio a este blog, do Pb. Calinho que ele venha ser uma benção em sua vida.